Com ares de coragem
ela tenta suportar o peso da covardia
De todos os "quases"
Esse fora o quase mais profundo de todos
Dilacerando-a
Moça,
não chora
É sua especialidade
Afastar o outro
Como quem afasta a si mesmo
Morres de medo de ti
Você é um quase
E as pessoas se cansam de quase vidas
Quase ia e ficou
Quase se entrega e recuou
Quase coragem
Quase
Quase vida
Quase morte
Moça, não pensa em morrer
Você já não existe
Moça, olha pra ti
Definhando
Sob olhos incrédulos
Derramando lágrimas de uma quase existência
Ah! Moça
A moça chorou por alguém
Ou chorara por si?
Moça,
Foge
Esconde o sentimento
Finge que o odeia
Ele vai cansar de ti
Moça,
não seja covarde
Ela sussurra: - Dai-me a mão meu quase
Mas de longe observa
Agora em silêncio
Seu quase partir
Moça,
Há nisso muito coragem em ti.
Aranda l”
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