quarta-feira, 25 de janeiro de 2017
Escapismo
Dizem as bocas malditas que ela é narcisista
A forma mais cruel de sobrevivência
Olhar só pra si
Mas talvez só seja a fuga mais bonita dela
Ninguém nunca a perguntou como sobrevive
Ela diria que dói mover-se por entre a gente
E morrer cerrada em si
É covardia desumana
Mas é a sua única chance de mantê-la viva
Penso que ela se amava demais para matar-se
Ela me segura pelos braços e diz com voz firme:
- Há mais ódio que amor entre o espelho e eu!
Aranda l”
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