Menina silenciosa
Expirou ar frio como névoa cortante a sair dos pulmões
E a cada ofegante respiração parecia ir expelindo a si.
Estava pensando em ir embora
Partir sem se despedir
Sucumbir ao infinito
Feito pó brilhante no universo
Vento frio assoviando pesar
Desesperança de uma vida miserável
Nada acontece, senhor destino!
Onde estás que me abandonastes sozinha aqui?
Há tanta vida lá fora
E nada acontece da porta pra dentro
Grito abafado
- Nada muda!
Senhor destino?
Uma cruel espetada fatal sobre meu peito
Senhora morte?
Um golpe de sorte sobre meus ombros
Onde estão desgraçados?
Que nada muda!
By Aranda l”
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