Não tenho escrito ultimamente, minhas palavras andam ausentes, mas respeito esse momento delas. Ando calada, pensativa... distraída do mundo. Escrever exige tempo, um certo esforço e me pego aqui sem a bendita inspiração. Mentira pura, tenho inspirações sim... mas é que no momento evito escrever sobre elas. Evitando pensar, evitando contar os dias - o silêncio ás vezes é sempre melhor do que qualquer coisa que eu possa escrever aqui ou sair falando por ai. Dizem que os sábios preferem o silêncio, pois então... Estou com sono, aquele resfriado, vontade de ficar quietinha, sem ouvir, sem pensar, uma dorzinha chata no corpo e escrevendo isso ao som de uma música instrumental 'Á La Française', nunca ouvi antes e posso dizer que nem gosto, mas tudo certo... Tudo tranquilo (tenho a estranha mania de quase sempre ouvir músicas sorrindo, e culpo algumas pessoas por isso, ouvi por ai). Andei viajando muito esses últimos dias, mas foi em meus pensamentos 'fui longe' e nele tantas coisas, como também a saudade, e vejo como ela comove, o quanto dói, e o pior: o quanto é real. Tem chovido muito esses dias (mas não quero falar da chuva e muito menos da saudade).
Tantas coisas a fazer... não fiz - tamanha teimosia! - livros pra ler (daqui olho para um monte deles e fecho os olhos 'bem apertado' - sinal de desespero). Credo, quanto desanimo. Ta, tudo bem, eu sei que ELE permite situações em nossas vidas para aprendermos, e lhe digo, tenho sido uma excelente aluna com os tropeços. Hoje começo a enxergar a vida de um modo diferente, acho que posso dizer que deixando um pouco da 'bendita' inocência de lado 'XEQUE MATE', afinal... nem todo mundo é como a gente (pensei aqui comigo). Esta frio aqui dentro, apesar do sol que insiste em sair la fora, meus pés estão gelados. Pois é, a música ruim tem fim 'gracias' e o que me resta é o barulho do ponteiro do relógio de braço, marrom, jogado em minha escrivaninha a girar (tic-taccccccccc). Nossa, como isso é apavorante, essas horas, esse tempo que não para pra nada (a vida continua... a vida não te espera meu amigo), isso me consome, mas deixa pra la - prometi a mim mesma que não iria mais falar palavrões 'me lembro agora de um amigo', então ta... Paro de escrever por aqui, ponto final é ponto final, esse negocio de querer dar sequencia a um texto depois de dias, de tempos... perde o sentido da coisa.
Ajo com os meus textos como reajo na vida, simples assim, ou digamos, complicado assim! Posso dizer que minha vida se resume a caminhar pisando em ovos. Sinto muito medo de estar aqui, de sentir esse amor estrondoso que tenho dentro de mim... A vida comum de dias iguais de fato não me interessa e sei que não teria paz se desistisse de mim. Sem mais delongas, findo estas escritas com a linda frase Machado de Assis: "Não sabia odiar, pode ser até que não soubesse amar"!
E não esquecendo que: Reticências aqui são só enfeite.
Que prazer te ver voltando a escrever!!!! O blog precisa de sua leveza, amiga!!!hehehe... rs.. ;)
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