Eu sei que todos nós morremos um pouco a cada dia
Mas eu ando morrendo muito a cada dia
Ando perdendo a mim
Como se andasse esfacelando pelos becos da vida
Olho pra trás e vejo pequenas partes de mim despedaçadas
Por vezes me vejo como cinzas esvoaçantes se esvaindo contra o vento
E a cada sopro vai-se, bailando em tom tristonho, uma mão-cheia de mim
Ando perdendo a vontade de seguir
Ando me perdendo de mim
Ando?
Rastejando com o que resta de mim
Insuportável seguir quando sua alma já se foi
Já não há mais brilho em meu olhar
Olhos que vê nublado
Coração que chora em silêncio
Sorrisos nada sinceros
Dias silenciosos
Decepcionante descobrir a verdade da vida
Imaturidade não saber lidar com ela
Tentador lutar contra ela
Sua rival seria a morte?
Morte versus vida.
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