Ela abriu uma fresta da porta do eu para sair de si
Tentando suportar sozinha, mira o nada
Olhos para fora
E um olhar melancólico para dentro
Ofuscante multidão
Vozes estridentes
Falas que ela não quer escutar
Faces que não deseja ver
Angústia dilacerante
O outro precisa entrar
Mas não sem antes ela sair
Olhou para si
Mais uma insignificante dentre todos
Tão desimportante quanto qualquer um
Tão especial quanto qualquer outro
Comum
Mas dentre todos os comuns
Inimiga de si
Não ultrapassa a porta
Correntes presas em perfilhados pensamentos
a cansam antes da partida.
Aranda l”
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